A realização da sexta edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI) teve como objetivos principais o fomento à inovação, a geração de conhecimento de ponta e o networking entre especialistas para acelerar o desenvolvimento de soluções em biotecnologia para os problemas de saúde pública. Na edição de 2021, o ISI ganhou um formato digital, que permitiu a participação à distância nas palestras, mesas redondas, minicursos e workshops, que foram transmitidos em tempo real da plataforma virtual especialmente concebida para responder a esta nova realidade imposta pela pandemia. Já em 2022 o ISI se tornou um evento híbrido, que contou também com sessões presenciais seguindo todos os protocolos de segurança, uma vez que o estágio da pandemia possibilitou a volta de algum contato físico. Seja presencialmente ou através da plataforma virtual, o ISI é o espaço ideal para buscar conhecimento de ponta na área de biotecnologia no mundo, conhecer pesquisadores e cientistas de destaque, compartilhar o que se está fazendo e ouvir o feedback de seus pares na área de pôsteres, além de obter atualizações sobre temas importantes para as carreiras da área e ficar sabendo o que as empresas de destaque no mercado estão oferecendo.
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O 6º Simpósio Internacional em Imunobiológicos (VI ISI), promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), teve início nesta terça-feira, 3 de maio, em formato híbrido, com uma série de discussões sobre a produção e aplicação de vacinas no país e no mundo, não só no cenário da atual pandemia de COVID-19 como num futuro pós-pandemia. Já na sessão de abertura do evento científico, o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, destacou a atuação do instituto no combate à emergência sanitária provocada pelo novo coronavírus. Entre as principais ações, o rápido desenvolvimento e fabricação de kits reagentes para exames da doença logo no início da pandemia e, posteriormente, a parceria com a multinacional farmacêutica AstraZeneca para transferência de tecnologia e produção nacional do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) de sua vacina contra a COVID-19, com a entrega de 180 milhões de doses fabricadas localmente para o Ministério da Saúde até agora.
O segundo dia do 6º Simpósio Internacional em Imunobiológicos (VI ISI), promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), nesta quarta-feira, 4 de maio, foi marcado pelo tema da inovação e seu impacto no presente e no futuro do desenvolvimento e produção de biofármacos. No eixo das discussões dos painéis do evento, os convidados apresentaram e delinearam novas estratégias, processos e tecnologias que poderão aumentar a produtividade, reduzir custos e facilitar a escalabilidade no setor, ajudando a ampliar o acesso dos pacientes aos seus produtos de ponta. Entre eles – espera-se -, alguns saídos das empresas que participaram da sessão especial dedicada ao Innovation Hub, espaço projetado para fomentar a colaboração e parceria entre pesquisadores e empreendedores e apresentar as tecnologias e infraestruturas para pesquisa e desenvolvimento no setor de biotecnologia disponíveis na Fiocruz, também realizada nesta quarta-feira.
O terceiro e último dia do 6º Simpósio Internacional em Imunobiológicos (VI ISI), promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), nesta quinta-feira, 5 de maio, abordou alguns dos legados da pandemia de COVID-19, tanto em tecnologias para o setor quanto em políticas de saúde pública. O último dia do evento trouxe ainda o anúncio dos vencedores de sete prêmios para a exibição de pôsteres: um da votação popular dos participantes, realizada no aplicativo do simpósio, e seis por uma comissão julgadora, que este ano também apontou três menções honrosas.
Rayane Correa
Rayana Ribeiro
Ale Pereira