O III Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos foi planejado para ser um hub para cientistas, empreendedores e empresas de biotecnologia para acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras para a saúde da população.
Para apresentar os principais desafios na pesquisa, desenvolvimento e inovação em vacinas, biofármacos e reativos para diagnóstico, estudantes, pesquisadores e especialistas se reuniram na terceira edição do Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos, realizado de 4 a 7 de maio de 2015.
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Confira os destaques do III Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos
Na mesa de abertura do evento, o diretor de Bio-Manguinhos, Artur Couto, reforçou a importância do evento para estimular a pesquisa e inovação no país, relembrando os 39 anos do Instituto, comemorados no dia 4 de maio. “Este seminário é estratégico e faz parte do nosso desafio de criação de uma base científica forte. Nitidamente, a qualidade dos trabalhos vem crescendo e é resultado de todo esforço e dedicação das equipes”, reforçou.
O diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Fernando Vasconcelos, apresentou a palestra “Arboviroses: riscos para o país e desafios no diagnóstico e prevenção”, na manhã do segundo dia do evento. Mais de 16 mil vírus de 200 arbovírus diferentes já foram isolados, de 1954 a 2014. Destes, 34 estão relacionados a doenças em humanos, como as citadas no início desta matéria. “Sete estão associados a epidemias . O mais recente membro deste clã é o chikungunya”, afirmou Vasconcelos.
Na tarde do dia 05 de maio, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Elibio Rech, apontou a possibilidade de parcerias entre sua instituição e a indústria farmacêutica.
O último dia do encontro contou com a premiação dos trabalhos.
Reinaldo de Menezes Martins
Análise de metodologias de 61 estudos clínicos com vacinas no âmbito das unidades da Fiocruz, 1938-2013